"As terríveis conseqüências do pensamento negativo são percebidas muito tarde." Paulo Freire

domingo, 4 de novembro de 2007

Copa do Mundo no Brasil em 2014, a chance de crescermos.

No fim de outubro desse ano, o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Único candidato a sediar a copa do mundo, essa missão tem muito mais a ver com Economia do que com futebol.

Na data de 01/11/2007, o site The Economist publicou um artigo (em inglês) com o seguinte título: The World Cup
Free kicks and kickbacks

Nov 1st 2007 SÃO PAULO
From The Economist print edition


O artigo menciona que o Brasil possui uma inegável e interminável gama de atletas que serão, sem dúvida alguma, candidatos a ganhar mais um título mundial.

Mas também menciona que para abrigar um evento desse porte, a rede de serviços necessária e envolvida, precisará e muito de reformas urgentes. Se a copa fosse nesse ano de 2007, com certeza seria um fiasco, não por parte do futebol que seria apresentado, e sim quanto à locomoção das pessoas, seja pelos aeroportos, estradas e também no quesito segurança.

Por esse motivo, que a pouco menos que sete anos de acontecer o evento, o Brasil possui um bom tempo para planejar e executar as obras necessárias em infra-estrutura para sediar o evento. Mesmo que seja forçado a isso.

Temos que lembrar que “Reformas em Infra-Estrutura”, é a bandeira levantada por muitos economistas especializados em desenvolvimento econômico há muito tempo. Portando os investimentos que serão utilizados para essas reformas serão muito bem vindos e necessários.

Outro ponto de atenção levantado pelo artigo é o fatiamento dos recursos, que ainda nem foram aprovados, pelos estados. Dentre os 12 estados que possivelmente abrigarão os jogos, temos 15 estados candidatos, como por exemplo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Amazonas. E a idéia com certeza não é a de promover o futebol nesses estados, que não possuem “tradição” no esporte bretão. O que norteia esses estados são os recursos para melhorar a infra-estrutura.

Da mesma forma que os Governadores brigam pela repartição do CPMF, já começou a corrida pelos recursos oriundos da Copa.

Temos novamente uma grande chance de melhorar a qualidade de nossos políticos se trabalharmos com rapidez e sem burocracia para promover as reformas necessárias.

Por fim, a vitória no futebol pode até não vir em 2014, mas as melhorias e benefícios poderão ser sentidos a partir de 2015. E quem sabe esse ano marque a nossa história no mundo de forma positiva.